O Filme do Diretor de 'Psicopata Americano' com um Assassino em Série que Passou Despercebido
A diretora Mary Harron, conhecida principalmente por "Psicopata Americano", expõe Charles Manson neste arrepiante filme estrelado por Matt Smith.
Destaques:
- 📽️ "Charlie Says" é um filme dirigido por Mary Harron sobre Charles Manson.
- 🌟 Matt Smith interpreta Charles Manson no filme.
- 🙋 O enredo do filme é centrado nas mulheres que se tornaram seguidoras fervorosas de Manson.
- 💔 O filme recebeu críticas mistas e não alcançou a aclamação de "Psicopata Americano".
- 🤔 O foco na vida na fazenda e na prisão gera complicações narrativas.
- ❓ O filme deixa em aberto as motivações das mulheres que cometeram assassinatos a mando de Manson.
- 😱 A história retrata a tristeza e a manipulação envolvidas na relação das mulheres com o serial killer.
Quando mencionamos o nome de Mary Harron, é inevitável associá-la imediatamente ao icônico "Psicopata Americano". No entanto, em 2018, a diretora lançou outro thriller sedento por sangue, desta vez centrado em Charles Manson, intitulado "Charlie Says". O filme apresenta uma narrativa singular, que tem como objetivo revelar os horrores da família Manson por meio da perspectiva das mulheres fascinadas pelo suposto magnetismo de Manson. Com Harron no comando de um filme sobre um assassino em série e Matt Smith interpretando o infame Manson, é natural que a curiosidade seja despertada. No entanto, o filme acabou passando despercebido pelo grande público. Mas por quê?
O filme de serial killer de Mary Harron carece de foco
Ao ser lançado, "Charlie Says" recebeu críticas mistas e não conseguiu alcançar o mesmo nível de aclamação que "Psicopata Americano". A história acompanha as três jovens que se tornaram seguidoras fervorosas de Manson: Susan Atkins (interpretada por Marianne Rendon), Patricia Krenwinkel (Sosie Bacon) e Leslie Van Houten (Hannah Murray). Essa escolha narrativa proporciona uma visão refrescante da insanidade da família Manson, diferenciando-se de trabalhos anteriores sobre o tema. No entanto, surgem complicações devido à decisão de focar na vida na fazenda (passado) e na prisão (presente). Poucas indicações são fornecidas para explicar por que essas mulheres se envolveram com Manson em primeiro lugar. Além disso, grande parte das críticas ao filme tem se concentrado na tentativa de Harron de compreender as motivações dessas mulheres que cometeram assassinatos a mando de Manson. Qual era a motivação delas para cometer tais atrocidades? São vítimas ou assassinas? Esses questionamentos têm contribuído para a recepção adversa do filme, e é possível que as pessoas não apreciem a ideia de que Harron tenha intencionalmente deixado essas questões em aberto.
A verdade é que essa é uma história verdadeiramente sombria. É extremamente triste testemunhar as "garotas Manson" ansiando por atenção, amor e compaixão de um serial killer manipulador e egocêntrico. Essa dinâmica por si só já faz com que os espectadores reflitam sobre sua própria capacidade de suportar um filme desse tipo. Além disso, há uma sensação de claustrofobia presente na obra. O ambiente é amplamente controlado, já que somos expostos a tanta intimidade e absurdo na fazenda, quanto a restrição e angústia na prisão. Para intensificar a atmosfera, grande parte da trama concentra-se na maneira como Manson manipulava mental