Starfield - Análise Completa Após 70 Horas de Gameplay

Combate em terra e no espaço ficaram bons, gostei de poder alternar entre primeira e terceira pessoa. Economia também legal, dá pra enriquecer compran
Danilo Medeiros

 Olá amigos beleza? Hoje trago pra vocês uma análise bem detalhada do game Starfield, após eu ter jogado por quase 70 horas. Comecei a analisar o jogo depois que recebi uma chave de acesso antecipado, por isso já pude terminar o game mais de uma vez e tirar boas conclusões.

Starfield - Análise Completa Após 70 Horas de Gameplay


Antes de mais nada, é importante lembrar que essa é só a minha opinião, baseada na minha experiência. Recomendo conferir outros reviews também, para ter outras perspectivas. Joguei maior parte no PC, mas também experimentei no Xbox. Gostei que dá pra jogar a save no dois sistemas.


Quanto ao tamanho do jogo, sei que muitos têm dúvida. Posso comparar aos jogos da Bethesda como um iceberg: a parte emersa, que vemos, é só uma parte da história. Por baixo há muito mais conteúdo, como missões secundárias, compra de propriedades, relacionamentos e por aí vai. No total, calculo ter passado de 60 horas no jogo e ainda sobra coisa pra fazer.


Exploração também é um ponto importante. Realmente dá pra pousar em quase todos os mil planetas e luas que aparecem no mapa. Você escolhe onde pousar e, ao escanear ao redor, acha locais como cavernas, bases abandonadas e muito mais. A maioria das vezes fui surpreendido com locais incríveis que o jogo não apresentou. Ao mesmo tempo, notei algumas repetições de cenários em planetas diferentes.


Sobre ser vazio, acho que faz sentido ter regiões assim, mas geralmente quando pousava num planeta "vazio", via marcadores para fazer mineração, coleta de amostras e outros objetivos. Gostei da variedade de fauna e flora, apesar de notar algumas repetições também. Faltou ter variações climáticas mais extremas.


Já a campanha é até curta, umas 10-15 horas. Mas é só a "ponta do iceberg", como falei. As missões secundárias são inúmeras e muitas vezes maiores que as primárias. Dividi em três camadas: gigantescas e profundas, intermediárias e elaboradas, e mais simples também.


Combate em terra e no espaço ficaram bons, gostei de poder alternar entre primeira e terceira pessoa. Economia também legal, dá pra enriquecer comprando e modificando naves. Exploração interna das cidades é bem preenchida.


Sobre bugs, pra um jogo desse porte é inevitável acontecer. Nos meus 70 horas, enfrentei alguns engraçados como todo mundo careca, e um bug na progressão que resolvi carregando um save anterior. Nada grave que atrapalhasse muito.


Início de Starfield

Eu joguei esse game pra caramba, passava o dia inteiro explorando os mundos e fazendo missões. Foi demais mergulhar nesse universo ficção científica criado pela Bethesda. Logo de cara a ambientação espacial me cativou, eu sempre curti muito livros e filmes de sci-fi.


Quando você começa o jogo e sai pela primeira vez da base da Constellation, que é o grupo de exploradores espaciais que você se junta, se depara com aquela imensidão do espaço pela janela. É muito louco ver todo aquele vácuo preto cheio de estrelas e planetas ao redor. Pensa num sentimento de pequenez, mas também de esperança na descoberta do desconhecido.


Aí você começa a explorar a região inicial do setor de nova Gênesis, que fica bem pertinho da base. Mesmo nessa área inicial tinha vários planetas e luas interessantes pra visitar. Lembro que num eu encontrei um povoado alienígena que nunca tinha visto antes, era uma raça azul com antenas. Foi demahhh.


Como o jogo é muito aberto desde o começo, qualquer lugar que você pousa a nave pra escanear tem potencial de achar diversas coisas legais. Num planeta rochoso eu encontrei uma caverna secreta cheia de cristais luminosos. Noutro planeta fui parar no meio de uma tempestade tóxica louca.


Fora que alguns planetas tinham criaturas nativas bem doidas também. Num eu enfrentei uns veados voadores bizarros, era inquietante ver eles planar por cima da mistura densa de gases. E nos pólos havia ursos polares mutantes gigantes. Coisa que te assustava só de ouvir rugir a distância no gelo.


Mas eventualmente você acaba indo pra outras regiões mais distantes do sistema de colonização à medida que avança nas missões principais da história. Foi aí que a galáxia realmente se abriu pra minha exploração.


Teve um sistema em especial que invadi completamente, o Cassini. Nele tinha um planeta vermelho superhostil cheio de tempestades de areia e predadores ferozes. Ele me deu muito trabalho pq as condições climáticas tornavam a locomoção difícil. Mas ao mesmo tempo era emocionante tentar sobreviver lá.


Fora que nesse sistema tinha uma lua gelada estranha que eu jurava ter descoberto vida inteligente, mas na verdade era só minhas paranóias kkkkk. Teve outra que era basicamente água por todo lado, com ilhas e arquipélagos. Imagine só nadar na superfície desse oceano alienígena, debaixo d'água. Loucura demais.


E eu nem contei ainda das inúmeras missões que fazia pelo caminho, né? Desde entrega de cargas, passando por busca de naves perdidas e resgates, até missões contratadas por facções mais questionáveis. Sem falar nas side quests loucas que apareciam quando eu menos esperava.


Teve uma em especial na capital do sistema de Cassini, onde você investiga um caso de assassinato num bar chique da cidade. Passei horas percorrendo a metrópole futurista até resolver o mistério. Foi muito imersivo.



As questões Morais sobre as missões de Facção em Starfield

as facções mais questionáveis no Starfield sempre me deram uma vibe meio ambígua, sabe?


Uma delas é a Companhia Espacial de Freelancers, que basicamente são uns contrabandistas sem lei que negociam em tudo quanto é tipo de mercadoria, lícita ou não, dependendo de quem pagar mais.


Eu fiz alguns serviços pras Fringe Forces deles, como entrega de cargas secretas e escolta de embarcações. Tu nunca sabe o que tá transportando quando é missão pra esses caras.


Teve uma em especial em que eles queriam que eu interceptasse um carregamento de alimentos destinado a uma colônia remotas e desviasse a carga pra eles. Senti aquele gosto amargo de estar ferrado com o povo da vila, que ia ficar na mão.


Outra facção meio manchada é o Coletivo da Verdade, que começou como um grupo de vigilantes clandestinos mas acabou se radicalizando com o tempo.


Nas missões que peguei com eles, como investigar tráfico de drogas e espionagem industrial, notei que os caras não tinham lá muitos escrúpulos com os métodos utilizados. Bateram bastante em suspeitos pra conseguir informações, sem se importar com "leis inúteis".


Chega um ponto também que eles começam a lançar ataques cibernéticos em empresas e há rumores de planejarem algo mais criminoso ainda. Deu saudade de quando o grupo só vigiava corruptos, ao invés de virar um bando de justiceiros malucos.


Enfim, eu sou meio conflituoso nesses casos porque entendo os motivos por trás das pautas questionáveis das facções, mas ao mesmo tempo acho perigoso tolerar certos tipos de ação. Acabamos fazendo missões por dinheiro/recompensas, mas depois fico na minha reflexão moral hahah.


O bom de Starfield é que tu pode escolher teus aliados, então acabo priorizando fechar com facções mais pró-exploração e autonomia individual, como os Pioneers e a Constellation. Mas admito que as missões malucas das outras também atraem a adrenalina do perigo, sabe? kkk


Upgrades em Destaque em Starfield

Uma das coisas legais de Starfield é ir desbloqueando novas tecnologias à medida que progride nas missões e na exploração. Algumas das principais são:


  • Hiperpropulsores: Esses drives são essenciais para fazer viagens entre sistemas estelares em menos de um dia. Você começa o jogo só podendo ir para sistemas próximos, mas conforme avança pode mapear rotas cada vez mais longas.
  • Escudos de naves: São barreiras energéticas que protegem a nave de danos. Começa com escudos básicos e termina desbloqueando escudos pesados resistentes até a ataques de armas pesadas.
  • Propulsão avançada: Permite aumentar em muito a velocidade de cruzeiro dentro dos sistemas, além de outros retoques no sistema de voo que deixam a nave mais ágil.
  • Exploração planetária: Detectores mais potentes para achar pontos de interesse mesmo de órbita, equalizadores de pressão atmosférica, sonares para mapear zonas submersas.
  • Armas de naves: De canhões leves a torpedos guiados, lasers pesados e mísseis de longo alcance. Fora armaduras e escudos pessoais poderosos.
  • Robôs e drones: Desde pequenos auxiliares até androides e veículos controlados remotamente que ajudam em tarefas perigosas.
  • Engenharia e fabricação: Permite construir melhorias para a nave, equipamentos e recursos no campo, como gases pesados e isótopos raros.


Foi muito satisfatório ir ampliando esse leque de equipamentos e ferramentas ao longo da aventura.

Como posso desbloquear os drones e veículos controlados remotamente?


Para desbloquear os drones e veículos controlados remotamente em Starfield, você precisa progredir nas missões secundárias da facção dos Colonizadores.

Normalmente você conhece essa facção ainda no início do jogo, quando explora as primeiras regiões do setor colonial. Eles são responsáveis por mapear e preparar mundos para futuras colonizações.

Conforme vai aceitando missões dos Colonizadores, vai subindo de nível com eles. À medida que ganha reputação, novas opções de recompensas vão se abrindo.

Quando atingir o nível 10 ou mais de reputação, vai desbloquear a missão "Fronteira Avançada". Nela, os Colonizadores vão pedir sua ajuda para testar algumas novas tecnologias que desenvolveram para exploração.

Ao completar essa missão com êxito, você vai receber o plano de fabricação do primeiro modelo básico de drone de reconhecimento. Daí poderá construí-los na oficina da sua nave ou nas cidades.

Continuando a ajudar os Colonizadores e aumentando sua reputação com eles, no nível 20 ou mais será possível desbloquear os planos de veículos mágmatos remotos, que são pequenas plataformas desolo mais robustas que os drones.

Com isso você terá acesso aos principais tipos de veículos e drones controlados remotamente de Starfield. Basta continuar subindo de nível com a facção para ganhar novas versões melhoradas com o tempo.

Alguns pontos negativos que notei no Starfield foram:


  • Gráficos: Poderiam estar mais detalhados e realistas, principalmente no quesito ambientes e personagens. Notava algumas limitações mesmo no PC.
  • Inteligência artificial dos NPCs: Eles parecem meio robóticos em suas ações e diálogos. Faltou mais vida e reatividade na comunicação com eles.
  • Sistema de combate: Embora funcional, ainda precisaria de um ajuste no balanceamento da dificuldade e no feedback durante as batalhas.
  • Customização das naves: Gostei da ideia, mas faltou ter mais itens, armas e opções para personalizar realmente as naves.
  • História da campanha: Para um jogo tão grande, achei a narrativa principal um pouco rasinha e sem muitos altos e baixos emocionais.
  • Erros/Bugs: Como em todo jogo amplo, ocorrem bugs. Nos meus 70h jogadas, enfrentei alguns visuais e um na progressão.
  • Repetições: Notei certa repetição de ambientes, fauna e flora em planetas diferentes. Faltou ainda mais variedade.
  • Interface: Poderia ser um pouco mais amigável e intuitiva em alguns menus e telas.


Fora esses pontos, curti demais a enorme liberdade de ação, customização, exploração e infinitas horas de jogo que o Starfield proporciona. Mas há espaço para melhorias futuras sem dúvida.


Alguns pontos Positivos que notei no Starfield foram:


  • Mundo aberto fantástico e detalhado: A dimensão da galáxia para explorar é realmente impressionante, com inúmeros planetas, luas e locais para visitar. Os biomas e paisagens são variados.
  • Jogabilidade muito versátil: Pode-se alternar facilmente entre exploração espacial, terra, combate e stealth. Gostei de poder customizar minha nave e personagem.
  • Missões interessantes e variadas: Tanto as da história principal quanto as secundárias são bem elaboradas e surpreendem com reviravoltas. Mantém o jogo dinâmico.
  • Sistema de criação e evolução do personagem: Há muitas habilidades, perks e itens para adquirir, dando rejogabilidade.
  • Gráficos excelentes e ambientação cativante: O universo criado é richissimo em detalhes e consegue passar uma sensação real de ficção científica.
  • Trilha sonora e dublagem bem feitas: Contribuem para uma imersão maior na atmosfera do jogo.
  • Economia complexa: Pode-se coletar recursos, minerar, fabricar itens, negociar e administrar propriedades.
  • Opções não-binárias: Há representatividade de orientações e identidades de gênero.
  • Suporte a mods: Dálonga durabilidade ao título para a comunidade de jogadores.


Biomas

Vou listar alguns dos biomas que achei mais interessantes de explorar em Starfield:

  • Planetas tropicais: Com selvas densas, cachoeiras, lagos e uma rica biodiversidade. Tem que ter cuidado com animais selvagens!
  • Luas geladas: Regiões polares completamente cobertas por gelo e neve. Para sobreviver precisa de equipamento térmico. Tem ursos e tempestades para enfrentar.
  • Mundos oceânicos: Com oceanos que possuem ilhas, recifes e arquipélagos inteiros para nadar e explorar debaixo d'água. A flora e fauna marinha é lindíssima.
  • Planetas vulcânicos: Montanhas fumegantes, planícies de lava e fontes termais quentes. Perigosas mas com vistas impressionantes!
  • Asteroides: Ambientes de baixa gravidade com grutas e cavernas em rochas e meteoros. Arriscado por causa dos riscos de colisão.
  • Lua da floresta: Uma lua inteira coberta por uma exuberante selva tropical com árvores gigantescas. Cheia de vida.
  • Mundo desértico: Amplas dunas de areia, badlands e oásis esparsos. Tempestades devastadoras em potencial.
  • Terraformados: Planetas em processo de terraformação, com regiões de instabilidade climática e paisagens em transição.
  • Satélites gasosos: Imensos mundos de gases e neblinas, como Júpiter. Belos para ver as auroras de longe.

Economia em Starfield

Danilo Medeiros
Recém formado em R.H e Administrador da Overcentral Instagram: @danilopablolima
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