Ken Akamatsu Aborda a Censura de Mangás no Parlamento Japonês

Danilo Medeiros



Ken Akamatsu, o primeiro mangaká a ingressar no Parlamento Japonês, reiterou sua posição de que a ameaça de censura aos mangás japoneses vem da pressão internacional estrangeira.


Famoso por suas obras como Negima! e UQ Holder, Ken Akamatsu demonstrou interesse em proteger mangás e animes da censura e conseguiu se tornar membro do parlamento japonês para realizar essa missão.


Nesta entrevista recente, Akamatsu mais uma vez enfatizou sua visão de que a pressão internacional é a fonte dos problemas relacionados à liberdade de expressão nos mangás. Vamos explorar essa questão em detalhes e fornecer uma opinião sobre o assunto.


A Ameaça à Liberdade de Expressão nos Mangás Japoneses


Akamatsu foi questionado sobre como a proteção da liberdade de expressão estava incluída em sua campanha para o cargo que ocupa atualmente.


Akamatsu: "É verdade. Podemos perceber, a partir de incidentes como o caso do ano passado em que uma entidade de mulheres internacionais reclamou de um anúncio no The Nikkei, que estamos vivendo em uma era em que a pressão para restringir a liberdade de expressão também vem do exterior. Portanto, devemos tomar medidas para lidar com essa ameaça."


Uma Opinião sobre a Pressão Internacional na Censura de Mangás


É crucial abordar a questão da pressão internacional na censura de mangás com uma opinião crítica. A pressão internacional pode ser vista como um problema legítimo, mas também pode ser vista como um esforço para garantir que os mangás respeitem padrões globais de respeito e sensibilidade cultural.


É compreensível que Akamatsu esteja preocupado com a possibilidade de acordos internacionais forçarem mudanças nas leis nacionais que regem a expressão nos mangás. No entanto, essa preocupação deve ser equilibrada com o reconhecimento de que a diversidade cultural e as normas éticas evoluem com o tempo.


IA e a Arte: Questões de Liberdade de Expressão e Direitos Autorais


Além disso, Akamatsu compartilhou sua opinião sobre a arte gerada por inteligência artificial (IA), que tem visto um aumento significativo nos últimos anos.


Akamatsu: "Quanto à arte gerada por IA, o que está em discussão atualmente é a 'transparência do conjunto de dados de aprendizado'. Para criar arte com IA, é necessário aprender com bilhões de obras de arte existentes, e houve críticas de que os detentores de direitos autorais não deram permissão em muitos casos, tornando isso ilegal."


Aqui, Akamatsu destaca uma preocupação válida sobre os direitos autorais na era da IA. Essa é uma questão que deve ser considerada com cuidado, pois envolve equilibrar a inovação tecnológica com a proteção dos direitos dos artistas.


Valorizando a Expressão Criativa nos Mangás


as preocupações de Ken Akamatsu sobre a pressão internacional na censura de mangás merecem atenção. No entanto, é importante lembrar que a busca por um equilíbrio entre a liberdade de expressão e o respeito cultural é uma tarefa complexa. Da mesma forma, a ascensão da IA na arte levanta questões sobre direitos autorais que precisam ser abordadas de maneira justa.


A indústria de mangás deve evoluir e se adaptar às mudanças no cenário global, mantendo ao mesmo tempo a essência da criatividade e da expressão artística. Como Ken Akamatsu observou, é essencial que as pessoas continuem a encontrar alegria no ato de desenhar, mantendo viva a beleza única do mundo dos quadrinhos.

Danilo Medeiros
Recém formado em R.H e Administrador da Overcentral Instagram: @danilopablolima
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