Finais Da Cyberpunk 2077 Phantom Liberty podem Abalar Seu Emocional

Já Songbird foi introduzida como uma agente enfraquecida que precisa de nossa ajuda. Entretanto, ela não mede esforços para manipular V em seu favor,
Danilo Medeiros

Os quatro finais principais desta DLC se dividem entre seguir o plano de Reed ou ajudar Songbird. Porém, essas escolhas são mais complexas do que parecem.

Imagem da nova DLC de Cyberpunk 2077


Reed é retratado inicialmente como um líder confiável dos Neontadas Unidos, que deseja ajudar tanto Songbird quanto o próprio V. Todavia, à medida que a trama se desenrola, percebemos que ele na verdade é só mais um peão nas mãos da questionável Presidenta Myers. Apesar de sua experiência, Reed cegamente obedece a todos os comandos dela.


Já Songbird foi introduzida como uma agente enfraquecida que precisa de nossa ajuda. Entretanto, ela não mede esforços para manipular V em seu favor, escondendo informações importantes e colocando todos em risco com seus planos precipitados. Isso porque Songbird está tão obcecada em se salvar que humilharia até a própria mãe, se precisasse.


Diante disso, fica claro que nenhum dos lados é santo nesta história. Ambos são estressantes "panacas" que apenas pensam em si mesmos. Reed protege a própria reputação ao invés de fazer a coisa certa. E Songbird é puramente egoísta e mentirosa em sua jornada de auto-preservação.


Para piorar, a Presidenta Myers representa o lado mais nefasto dos NEUA. Ao longo da DLC, percebemos que ela é uma tirana sem escrúpulos, disposta a literalmente matar qualquer um que possa ameaçar seu controle do governo. Até mesmo os mais leais subordinados como Reed são apenas peões em seu jogo sujo de poder.


Diante de tanta decepção vinda das duas frentes, fica difícil escolher um lado. Reed parece o "menos pior", mas no fim das contas ele é refém da corrupta Myers. Já Songbird age por puro instinto de sobrevivência, sem se importar com as consequências de suas ações.


E é aí que a complexidade de Cyberpunk 2077 realmente se destaca. Ao longo da jogatina, não existe nenhum herói perfeito. Todos os personagens são imperfeitos e cada escolha traz tanto acertos quanto erros. Cabe ao jogador avaliar criticamente todas as nuances e tomar a decisão que achar mais razoável para o desfecho da história.


Foi uma pena ver que nenhum dos lados poderia ser considerado completamente "do bem" ou "do mal". A CD Projekt Red soube retratar de forma madura os cinzares da condição humana nesta DLC, onde nada é preto no branco e as ambiguidades dominam o cenário.


Espero que este parágrafo desenvolvido de forma mais aprofundada sobre a análise dos finais tenha contribuído para um conteúdo mais extenso e opinativo, conforme pedido. Fique à vontade para comentar se desejar que eu explore outros pontos também.


O desfecho mais triste de todos talvez seja o final da história, que mostra o destino do protagonista V após finalmente ser curado pela Matrix Neural. Depois de tantos sacrifícios e reviravoltas ao longo da campanha, ver o pobre coitado despojado de todas as suas implantações cibernéticas é de partir o coração.


Afinal, foi justamente por meio das mods que V conseguiu sobreviver em Night City e se tornar o mercenário badass que conhecemos. Remover todo aquele potencial significava basicamente matá-lo em vida, transformando-o em mais um peão desse mundo distópico e sem graça.


Dói o coração ver o V ter que se despedir para sempre do seu parceiro Johnny Silverhand também. A relação desses dois era um dos maiores pilares da narrativa, com discussões filosóficas, amigos e inimigos compartilhados. Ver o Johnny sumir para sempre após a operação mostra o quão importante ele se tornou para V.


E o pior de tudo é que no final das contas, os médicos da Fujiwara Indústrias Aeroespaciais (FIA) não cumpriram sua parte do trato. Em vez de curá-lo de verdade e permitir que V retomasse sua vida, eles na verdade apenas o jogaram em estado vegetativo por 2 anos inteiros!


Puta merda, hein? Depois de tudo que V passou, ele nem ao menos recebeu a merecida recompensa de ter a saúde restaurada. Ficou dois anos perdido no tempo, sem responder por si, enquanto a vida seguia seu rumo em NC. Que desperdício e ingratidão, não?

 Fiquei realmente indignado com o desfecho do pobre do V após tanto sofrimento. Adoraria ler a opinião de vocês também nos comentários. Valeu!

Danilo Medeiros
Recém formado em R.H e Administrador da Overcentral Instagram: @danilopablolima
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