O Desafio de levar a interatividade dos Games para os Cinemas

Outra questão é que nem todo game é focado numa super história. Muito da diversão tá na mecânica, nos desafios
Danilo Medeiros

 E aí galera, Hoje vim falar de um assunto que rola muita discussão entre os amigos gamers: a adaptação de jogos pro cinema. 

O desafio de levar a interatividade dos Games para os Cinemas


Só de imaginar nossos games favoritos em carne e osso no grande telão já é de arrepiar, né? Infelizmente, a realidade mostra que não é só chegar lá e filmar. Tem um detalhe que torna essa transposição muito mais complicada do que parece. 


Vamos analisar com calma os desafios e também alguns exemplos de quando deu muito certo. Mas, antes de mais nada, quero dizer uma coisa: aqui vocês vão ouvir a opinião sincera de um véio gamer que acompanha o mercado há anos. Então se forem me xingar, aceito construtivamente haha


Bom, o primeiro ponto é a INTERATIVIDADE. Nos jogos a gente controla os personagens, descobre novos lugares, toma decisões... Isso cria uma conexão e liberdade que simplesmente não existem no cinema, onde somos só espectadores. 


Tirar isso da equação é um baque enorme pra algumas narrativas. Muita história de jogo só faz sentido se pudermos vivenciar, sabe? Fica meio esquisito de fora. 


Um exemplo clássico são os Resident Evil. Lá dentro a gente sobe no controle, atentos ao perigo. Nos filmes vira só um lance meio clichê de zumbi atacando. Perde a graça!


Outra questão é que nem todo game é focado numa super história. Muito da diversão tá na mecânica, nos desafios. Isso também atrapalha na hora de transformar em filme, que é essencialmente sobre narrar uma linha do começo ao fim. 


Vide o caso da franquia The Elder Scrolls. Lá dentro a gente pode explorar mundos enormes e viver aventuras diferentes a cada vez. Mas por mais legal que seja somando tudo, individualmente não tem uma grande história única pra adaptar. 


Outro percalço é achar o equilíbrio certo entre fieldade e liberdade. Uma cópia idêntica nunca rola, mas também não dá pra mudar tudo e irritar os fãs hardcore. 


Os estúdios precisam exercer a arte de quebrar a quarta parede sem destruir a atmosfera que conquistou os gamers. E aí entra o talento, né minha filha? 


Falando nisso, alguns projetos mostraram que é possível acertar em cheio! Arcane foi um puta sucesso ao capturar perfeitamente a essência de League of Legends. 


Outro caso exemplar é a série do The Witcher. Sem medo de ir além dos jogos, souberam evoluir tudo com altíssima qualidade. Até os livros originais são fielmente respeitados. 


E falando em animação, a franquia Castlevania tem surpreendido a todos também. Totalmente recomendado pros fãs dos jogos!


Em geral, vejo que narrativas mais maduras de RPGs e aventuras acabam sendo mais viáveis pro cinema do que joguinhos arcade ou de tiro em primeira pessoa, por exemplo. 


E claro, quanto melhor for a história e os personagens do game, mais chances ele terá de sobreviver numa mudança de meio. Games como God of War, por incrível que pareça, parecem ter condições de causar um impacto real numa adaptação. 


Enfim galera, como sempre minha opinião é que, com talento e dedicação, é possível fazer acontecer. Quanto mais a produção respeitar a alma por trás do jogo, maiores as chances de agradar a todos. 


E aí, o que acham do assunto? Concordam com minhas análises ou têm outros pontos importantes a acrescentar? Sou todo ouvidos nos comentários!

Danilo Medeiros
Recém formado em R.H e Administrador da Overcentral Instagram: @danilopablolima
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