Rise of the Ronin, PS5 | Primeiras Impressões de Gameplay,Gráficos e Desempenho

Danilo Medeiros

O próximo grande jogo exclusivo do PlayStation 5 apresenta um combate desafiador e profundo reminiscente de Sekiro


Joguei algumas horas de Rise of the Ronin, e ficou claro que o combate é onde o jogo realmente brilha. O mais novo trabalho da Team Ninja apresenta um sistema de combate desafiador mais próximo de Sekiro: Shadows Die Twice do que de Ghost of Tsushima. Pode ser uma ambientação de mundo aberto, mas o combate é profundo e depende de timing perfeito.


O jogo não tem medo de fazer algumas mudanças na típica receita soulslike. Vem completo com um botão de pausar e você pode salvar quando quiser ao explorar o mundo aberto. Isso não significa, no entanto, que o jogo é fácil. Não apenas você precisa sincronizar perfeitamente suas defesas, mesmo para combos inimigos longos, mas cada mecânica tem algum tipo de subsistema para se aprofundar. Não entre esperando o hack and slash e modo automático de Assassin's Creed.


Tenso e repleto de pathos, o combate se baseia principalmente em defletir, um conceito bastante extremo reminiscente de Sekiro. É incrivelmente arriscado, já que cada golpe sofrido causa danos enormes. Mas também vem com altas recompensas: você pode executar inimigos comuns imediatamente depois de quebrar suas resistências.


Isso se estende até aos projéteis. Quando um inimigo atira uma flecha em chamas contra você, você pode defletí-la. Isso faz sua arma pegar fogo, permitindo causar danos extras por um tempo limitado.


O combate também pode ser bem violento, com decapitações e membros cortados acompanhando cada morte. E, embora a detecção de inimigos possa ser um pouco simplista demais, um sistema de furtividade permite reduzir as fileiras inimigas antes de um confronto.


Rise of the Ronin é um verdadeiro jogo de mundo aberto, com mapa, várias áreas para explorar e um cavalo para fazer isso. Como qualquer encontro inimigo pode ser potencialmente o último, você pode visitar pontos de controle à vontade, seja em pequenas vilas que você liberta de invasores ou na estrada. Uma vez que o faça, pode usá-los como pontos de viagem rápida.


Aprofundaremos nisso em nossa análise final, mas a ambientação é fascinante. Você se imergirá em uma espécie de Red Dead Redemption japonês, onde o velho mundo dá lentamente lugar a um novo. Como um ronin deixando seu clã para trás em busca de vingança, você terá que encontrar seu caminho pela antiga Japão Feudal enquanto ela luta para se abrir às influências ocidentais.


Mas enquanto a ambientação é revigorante, o jogo é tecnicamente bruto. Vem com três modos gráficos - Gráficos, Performance e Ray Tracing. Todos os três têm problemas notáveis. Mesmo no modo Gráficos, ele empalidece em comparação ao Ghost of Tsushima e o quão inspirado aquele jogo parecia. Os modelos de personagens, o mundo aberto e as construções parecem planos, algumas proporções estão incorretas (olhe para os coelhos) e as animações são questionáveis. No modo Performance, os gráficos sofrem um golpe ainda maior, enquanto a taxa de quadros ainda pode parecer inconsistente. Claro, ainda há tempo até o lançamento, mas é improvável que algo seja feito para fazer Ronin parecer um jogo triple-A na geração atual.

Danilo Medeiros
Recém formado em R.H e Administrador da Overcentral Instagram: @danilopablolima
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