Nintendo Switch 2: Wi-Fi 6, Micro SD Express e Fim do Dock Streaming são Confirmados em Documentos Oficiais da FCC

Danilo Medeiros


 

Novos Detalhes do Nintendo Switch 2 Surgem em Registros Oficiais: Wi-Fi 6 e Mais

A tão aguardada sucessora do Nintendo Switch começa a revelar seus segredos através de documentos oficiais submetidos à FCC (Federal Communications Commission), agência reguladora dos EUA. Desta vez, não se trata de rumores ou vazamentos especulativos, mas de informações concretas que confirmam avanços significativos, como a adoção do padrão Wi-Fi 6, além de descartar funcionalidades esperadas, como o "dock streaming". Entre as revelações, destaca-se também a compatibilidade com cartões micro SD Express, tecnologia que promete revolucionar o armazenamento e o carregamento de jogos. Estes registros, acessíveis publicamente, oferecem um vislumbre técnico do hardware e apontam para um salto de performance em relação ao modelo atual.


Armazenamento Revolucionário: Micro SD Express Promete Acabar com Esperas e Limitações  

Um dos avanços mais impactantes revelados pelos registros é a adoção do micro SD Express, tecnologia que promete transformar a experiência de armazenamento no Switch 2. Confirmada pela fabricante Lexar em anúncio direto, a novidade oferece velocidades de leitura de até 900 MB/s e gravação de 600 MB/s, números que superam em até 10 vezes os cartões microSD tradicionais usados no Switch atual. Essa evolução não apenas reduzirá drasticamente o tempo de instalação de jogos — como destacado no exemplo de um título AAA baixado em "menos de 10 minutos" —, mas também permitirá executar games diretamente do cartão, sem comprometer performance. Com capacidades de até 1 TB, os usuários poderão armazenar bibliotecas extensas, incluindo futuros lançamentos de grande porte, como *Call of Duty*, cujas versões em outros consoles já ultrapassam 200 GB. A mudança sugere que a Nintendo está se preparando para uma era de jogos mais complexos, mesmo com sua conhecida eficiência em compactação — um passo crucial para atrair suportes third-party ambiciosos. No entanto, surge a dúvida: os cartões atuais serão compatíveis, ou a transição exigirá novo investimento? A resposta, por enquanto, fica nas entrelinhas da aposta em velocidade como prioridade.


Compatibilidade e Instalações: O Dilema dos Cartuchos e o Legado do Switch Original  

A confirmação do micro SD Express também reacende discussões sobre como o Switch 2 lidará com jogos físicos e retrocompatibilidade. Embora a Nintendo ainda não tenha detalhado oficialmente o processo, rumores sugerem que os cartuchos da nova geração podem exigir instalações parciais no armazenamento interno ou no SD Express, diferentemente do modelo atual, onde os cartões são lidos instantaneamente. Essa mudança, inspirada em consoles como PS5 e Xbox Series X|S, reflete a necessidade de velocidades superiores para carregar texturas de alta resolução ou mundos abertos complexos. No entanto, surge um desafio: se os jogos do Switch original continuarão a funcionar diretamente de seus cartuchos ou se precisarão ser transferidos para o SD Express — o que exigiria duplicação de arquivos em casos de bibliotecas híbridas (Switch 1 e 2). Para usuários com coleções físicas extensas, a praticidade do "plug and play" pode estar em risco, especialmente se o console adotar um sistema de armazenamento unificado. A Nintendo, conhecida por equilibrar inovação e acessibilidade, precisará comunicar essas mudanças com clareza para não frustrar fãs acostumados à simplicidade do modelo atual. Enquanto isso, o legado do Switch original parece garantido: a retrocompatibilidade física e digital é tratada como prioridade, com otimizações para aproveitar o hardware mais robusto — um alívio para quem tem medo de ver sua biblioteca tornar-se obsoleta.


Fim da Esperança por "Dock Streaming": Nintendo Abre Mão da Herança Wii U  

Um dos sonhos enterrados pelos registros da FCC é a funcionalidade de "dock streaming", que permitiria ao Switch 2 transmitir imagens sem fio para o dock, revivendo a experiência de tela dupla do Wii U. A ausência de menções a tecnologias de transmissão simultânea entre console e dock nos documentos — algo que seria obrigatório em casos de comunicação wireless — confirma que a Nintendo não pretende resgatar esse conceito. Especialistas, como o usuário *LC* do FamiBoard, destacam que a arquitetura descrita prioriza a conexão tradicional via HDMI, sem espaço para inovações como espelhamento interativo ou uso independente do portátil e da TV. A decisão frustra quem esperava uma solução elegante para emular jogos de portáteis antigos (como DS e 3DS) com duas telas, mas reforça o foco da empresa em simplificar o ecossistema. Apesar disso, rumores sugerem que a Nintendo poderá lançar acessórios externos no futuro — como uma tela secundária conectada via USB-C —, mas nada disso estará disponível no lançamento. Enquanto isso, a saída mais plausível para jogos de duas telas no Switch 2 parece ser a emulação virtual, com controles touchscreen ou até mesmo o uso do ponteiro via Joy-Con, herdado do modo "mouse" testado em títulos como *Super Mario Maker 2*. A mensagem é clara: a era do dual screen físico acabou, e a Nintendo segue em frente, mesmo que isso signifique enterrar parte de sua história.

Danilo Medeiros
Formado em R.H e cursando Pós em gestão estratégica de pessoas, atual Administrador da Overcentral Instagram: @danilopablolima
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