O Nintendo Switch 2 está prestes a chegar ao mercado com um trunfo e tanto: Cyberpunk 2077 Ultimate Edition, uma versão completa do aclamado RPG da CD Projekt RED que promete recursos exclusivos não disponíveis em outras plataformas. Além de incluir o jogo base e a expansão Phantom Liberty, a edição para a nova console híbrida da Nintendo contará com suporte a DLSS, melhorias visuais significativas e até mesmo controles por movimento para armas brancas, como katanas e lâminas mantis.
Mas o que mais diferencia essa versão das já disponíveis no PC, PlayStation 5 e Xbox Series X|S? E como a NVIDIA e a CD Projekt RED estão trabalhando para otimizar a experiência em uma plataforma portátil?
A chegada de Cyberpunk 2077 Ultimate Edition à Nintendo Switch 2 é um marco importante, não apenas por trazer um dos maiores RPGs de ação para a plataforma, mas também por introduzir tecnologias avançadas como DLSS (Deep Learning Super Sampling) e controles inovadores. Mas como essa versão se compara às já disponíveis no PC, PlayStation 5 e Xbox Series X|S? E o que os jogadores podem esperar em termos de performance e imersão?
Performance e Otimização: DLSS Faz a Diferença
Um dos grandes destaques da versão da Switch 2 é o suporte a DLSS, tecnologia da NVIDIA que usa inteligência artificial para melhorar resolução e performance sem sacrificar qualidade visual. Graças a isso, Cyberpunk 2077 rodará em uma resolução dinâmica com taxas de quadros mais estáveis, algo essencial para uma experiência fluída em um hardware portátil.
Segundo a CD Projekt RED, a versão em desenvolvimento já mostra:
Melhor densidade de NPCs (bem superior às versões de PS4/Xbox One).
Iluminação e efeitos visuais ajustados, mantendo o estilo cyberpunk icônico.
Carregamentos mais rápidos graças ao armazenamento NVMe do cartucho de 64 GB.
Comparação com Outras Plataformas
Embora não atinja o nível de detalhe de um PC high-end ou consoles de nova geração, a versão da Switch 2 supera expectativas quando comparada a dispositivos como o Steam Deck. Algumas diferenças notáveis incluem:
Plataforma | Resolução | Taxa de Quadros | Recursos Exclusivos |
---|---|---|---|
PC (Ultra) | 4K+ (com Ray Tracing) | 60+ FPS | Mods, RT Overdrive |
PS5/Xbox Series X | 4K (upscaled) | 60 FPS (Performance Mode) | DualSense Haptics |
Steam Deck | 720p-800p | 30-40 FPS | Controles touch, portabilidade |
Switch 2 | 1080p docked / 720p handheld | 30 FPS (estável) | DLSS, controles por movimento |
Recursos Exclusivos: Controles por Movimento e Portabilidade
Além do DLSS, a Nintendo Switch 2 trará uma experiência única com:
Controles giroscópicos para mira e combate com armas brancas (como katanas e lâminas mantis).
Compatibilidade com mouse e teclado no modo docked.
Cartucho físico de 64 GB, evitando downloads extras (algo raro em jogos third-party).
Pré-venda e Lançamento
A Ultimate Edition chegará em 5 de junho de 2025, mesmo dia do lançamento da Switch 2, por €69,99 (físico e digital). A CD Projekt RED confirmou que não haverá cross-save com outras plataformas, mas a experiência portátil pode valer a pena para fãs que querem reviver Night City de uma nova forma.
Vale a pena Comprar na Switch 2?
Se você já jogou em outras plataformas, os recursos exclusivos e a portabilidade são grandes atrativos. Caso seja sua primeira vez, a Ultimate Edition oferece o conteúdo completo com desempenho surpreendente para um portátil.
A CD Projekt RED já adiantou que, apesar dos avanços técnicos, a versão da Nintendo Switch 2 de Cyberpunk 2077 Ultimate Edition ainda está em fase de polimento final. A Digital Foundry, que teve acesso a versões preliminares, aponta que alguns elementos como densidade de tráfego veicular e efeitos de partículas podem sofrer pequenas reduções para manter a estabilidade de performance. No entanto, ressaltam que a experiência geral se mostra surpreendentemente próxima das versões de consoles de nova geração quando jogada no modo portátil.
Um aspecto interessante é como a equipe de desenvolvimento adaptou os controles para a plataforma híbrida. Além do já mencionado suporte a movimentos giroscópicos para armas brancas, os desenvolvedores implementaram esquemas de controle alternativos que aproveitam os novos recursos dos Joy-Con 2. A mira com armas de fogo, por exemplo, pode ser ajustada através de movimentos sutis do controle, similar ao que vimos em títulos como Splatoon. Essa abordagem tenta compensar a possível desvantagem competitiva contra jogadores de outras plataformas em situações de combate mais intenso.
A questão do armazenamento também merece destaque. Enquanto a versão física virá completa em um cartucho de 64GB – um marco para jogos third-party na plataforma -, a versão digital exigirá aproximadamente 70GB de espaço livre considerando atualizações pós-lançamento. Isso levanta questões sobre a necessidade de investir em cartões de memória de alta capacidade para usuários que preferirem o formato digital, especialmente considerando que a Switch 2 terá memória interna estimada em 128GB.
Quanto ao suporte pós-lançamento, a CD Projekt RED mantém silêncio sobre possíveis conteúdos adicionais exclusivos para a versão da Switch 2, mas confirmou que todas as atualizações e correções lançadas para outras plataformas serão igualmente aplicadas aqui. Um detalhe curioso é que, diferentemente da versão original de 2020, esta Ultimate Edition foi desenvolvida desde o início com a arquitetura da Switch 2 em mente, o que teoricamente deveria resultar em menos problemas técnicos no lançamento.
A integração com as funcionalidades sociais da Nintendo Switch 2 também promete trazer novidades. Embora os detalhes sejam escassos, fontes próximas ao desenvolvimento mencionam que o jogo aproveitará os recursos de compartilhamento de capturas de tela e vídeos da nova plataforma de forma mais robusta que as versões para PlayStation e Xbox, possivelmente incluindo filtros visuais temáticos exclusivos para as mídias compartilhadas.
Analistas do mercado apontam que o sucesso desta versão poderá ditar o ritmo de portes de outros grandes títulos AAA para a Switch 2. Se Cyberpunk 2077 conseguir entregar uma experiência satisfatória, pode abrir caminho para que outras desenvolvedoras considerem seriamente adaptar seus jogos para a plataforma, mesmo aqueles com exigências técnicas elevadas. Por outro lado, se o desempenho ficar aquém do esperado, pode reforçar a percepção de que a Switch 2, apesar de seus avanços, ainda não é o ambiente ideal para certos tipos de experiências de última geração.