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| Análise da música ‘Tipo Dante’ de MHRAP e sua conexão com a série Devil May Cry da Netflix. Referências, letra e crítica geek! |
Para os fãs de Devil May Cry, a música Tipo Dante de MHRAP em parceria com João Cappelli é uma verdadeira ode ao caçador de demônios mais estiloso dos jogos. A letra não apenas captura a essência arrogante e combativa de Dante, mas também mergulha em referências diretas ao universo da franquia, desde suas armas icônicas até seus conflitos pessoais e familiares. Se você é fã do jogo ou simplesmente aprecia uma boa música com temática geek, essa análise vai te fazer apreciar ainda mais cada verso.
A música começa com um verso que já define o personagem: “Eu caço demônios, sou um vigilante”. Essa linha resume perfeitamente a profissão de Dante, um mercenário paranormal que vive à caça de criaturas infernais. A referência ao “montante” que ele faz investigando e eliminando ameaças também é uma alusão ao lado mercenário do personagem, que nunca recusa um pagamento bem gordo. O tom desafiador e confiante da letra reflete a personalidade de Dante, que muitas vezes é visto como arrogante pelos outros personagens, mas com razão: ele realmente é o melhor no que faz.
Uma das partes mais interessantes da música é a menção às armas clássicas de Dante, Ebony e Ivory, suas pistolas gêmeas que são tão icônicas quanto seu casaco vermelho. A linha “Nego, se eu boto o dedo no gatilho, é sequência de tiros nesses meliantes” reforça a precisão letal do personagem, que nunca erra um alvo. Além disso, o verso “Drip vermelho, marrento e soberbo” é uma referência direta ao visual marcante de Dante, que mistura elegância com um ar de quem não se importa com as regras.
A música também explora a mitologia por trás de Devil May Cry, citando elementos como o Devil Trigger, a transformação demoníaca de Dante, e seu passado familiar. O verso “Filho de Eva e Sparda, menor tarda, mas não falha” é uma referência direta à sua linhagem híbrida, sendo filho de um demônio lendário, Sparda, e uma humana, Eva. Essa dualidade é um dos temas centrais da série, mostrando como Dante lida com sua herança demoníaca enquanto protege o mundo humano.
O tom de vingança também está presente, especialmente na linha “Sou vingador, isso é pela minha mãe”, que remete ao trauma de Dante pela morte de Eva, assassinada por demônios quando ele era criança. Essa motivação pessoal é um dos pilares emocionais do personagem, e a música captura bem essa raiva e determinação.
A rivalidade entre Dante e seu irmão gêmeo, Virgil, também é mencionada, com o verso “Por Virgil, eles tão até se passando”, indicando o conflito eterno entre os dois. Virgil, que escolheu abraçar completamente seu lado demoníaco, representa o oposto de Dante, criando um dos arcos mais dramáticos da série.
No geral, Tipo Dante não é apenas uma música sobre um caçador de demônios, mas uma celebração de tudo que faz o personagem ser tão amado: seu estilo, suas armas, sua história e sua atitude. MHRAP e João Cappelli conseguiram traduzir a essência de Devil May Cry em versos cheios de energia e referências, fazendo qualquer fã do jogo sentir a adrenalina de empunhar uma Rebellion e sair atirando em hordas de demônios.
A Fusão Entre a Música e a Nova Série da Netflix
A música Tipo Dante, de MHRAP em parceria com João Cappelli, não apenas celebra o icônico caçador de demônios, mas também surge em um momento estratégico: o lançamento da nova série animada Devil May Cry na Netflix, que estreou em 3 de abril de 2025.
Produzida por Adi Shankar (responsável por Castlevania) e animada pelo renomado Studio Mir (The Legend of Korra), a série já foi renovada para uma segunda temporada devido ao sucesso imediato, alcançando 5.3 milhões de visualizações em apenas três dias.
A letra da música dialoga diretamente com elementos da série, como a menção ao ” Rabbit” (o principal antagonista da trama) e a DARKCOM, organização governamental que persegue Dante no enredo.
Além disso, versos como “É que eu sou um mestiço de olho vermelho” reforçam a dualidade humana e demoníaca do personagem, tema central da série, que explora a herança de Dante como filho de Sparda e sua luta para aceitar seu lado infernal.
A Trilha Sonora como Extensão da Série
A Netflix investiu pesado em uma trilha sonora marcante para Devil May Cry, incluindo bandas como Evanescence (com a música Afterlife) e Limp Bizkit (que cedeu Rollin’ para os créditos de abertura).
Tipo Dante se encaixa nesse universo ao misturar batidas agressivas com referências ao jogo e à série, como as pistolas Ebony e Ivory e a espada Rebellion, armas icônicas de Dante presentes tanto nos games quanto na animação.
A música também ecoa o tom sarcástico e autoconfiante do protagonista, especialmente em versos como “Até o submundo tem medo do Dante”, que capturam sua persona desafiadora — traço mantido na série, onde Johnny Yong Bosch (dublador de Dante em Bleach e Power Rangers) empresta sua voz ao personagem.
Críticas e Recepção
Enquanto a série recebeu elogios pela animação fluida e pelas cenas de ação, algumas críticas apontaram mudanças controversas no lore, como a tentativa de humanizar os demônios, algo que a música Tipo Dante ignora ao retratá-los como inimigos a serem abatidos com estilo.
Essa divergência reflete um debate entre os fãs: até que ponto adaptações podem reinventar a essência de uma franquia?
Tipo Dante funciona como um complemento perfeito para a série da Netflix, celebrando a mitologia de Devil May Cry enquanto agrada tanto aos fãs antigos quanto aos novos. Com a confirmação da segunda temporada, é possível que mais parcerias musicais surjam, aprofundando a conexão entre a trilha sonora e o universo expandido de Dante .
Quer que eu explore mais algum aspecto específico, como a comparação entre a série e os jogos ou detalhes sobre a produção musical?
